Após conquistar dois títulos estaduais e realizar boas campanhas nos campeonatos nacionais, a equipe esmeraldina Sub-20 se prepara para disputar a última competição de 2014, o Campeonato Brasileiro, que será realizado no Rio Grande do Sul.
O Goiás está no Grupo B da competição, composto também, pelas equipes da Chapecoense, Fluminense, Atlético Mineiro, e Grêmio. A estreia esmeraldina acontece no domingo, 4, diante do Atlético Mineiro, às 15h.
Para que a equipe tenha um bom desempenho, o técnico Augusto César tem trabalhado em ritmo intenso com os jogadores. Na entrevista a seguir, Augusto revela algumas de suas pretensões para o Campeonato Brasileiro e conta como tem sido seu trabalho com a equipe.
Como tem sido o trabalho com os jogadores, não só taticamente, mas também, psicologicamente, para atingir resultados positivos nas competições?
Hoje para você ser um treinador, participar, gerir um grupo todo é muito complexo. Tem a parte física, técnica, tática, e a parte psicológica, que temos procurado trabalhar muito a cabeça dos meninos pensando em objetivos altos. Hoje o Goiás Sub-20 tem a consciência de estar se cuidando, gerindo o seu corpo, que é o instrumento de trabalho deles, essa parte tem sido importante. Também demonstramos para eles que são capazes, que têm condições de estar jogando em um nível alto, e eles têm absorvido isso bem.
Qual a expectativa para o Campeonato Brasileiro Sub-20?
A nossa expectativa é muito grande, viemos de bons resultados em termos de campeonato nacional, como por exemplo, na Copa BH, na Copa do Brasil e teve também o vice campeonato da Copa São Paulo em 2013. A expectativa é de fazer um bom campeonato e vencer pelo menos os três jogos para que possamos conseguir nossa classificação e já brigar no mata mata desse Brasileiro. Tenho procurado falar que o que acho importante é a equipe da base dar um título nacional para o Goiás, é o nosso objetivo, passamos muito perto em algumas situações, e estamos em busca desse título nacional.
Qual o ponto forte da equipe hoje?
Um ponto muito forte nosso é primeiramente Deus, que tem nos ajudado bastante nesses campeonatos. Além disso, creio o que tem nos ajudado também é a força deles, a vontade de querer vencer na vida como atleta profissional. Essa vontade a gente vê nas competições nacionais a cada segundo, a cada momento. Buscar o objetivo é onde também tem ajudado eles bastante, além da união do grupo.
Grande parte do elenco é o último ano na categoria de base, como funciona essa transição do último campeonato de base na expectativa de chegar ao profissional?
Primeiramente eu tenho que conversar muito com eles, porque é um momento difícil na carreira. Eles estão indo para outra situação, ficaram as vezes anos na categoria de base, e nunca passaram por uma situação de ir para um profissional. É importante estarem seguros, e a parte que psicológica é a que eu mais trabalho. Minha conversa tem que ser diária com eles, a respeito de como é o profissional, porque vivenciei isso 20 anos como atleta e 7 anos como treinador profissional, e essa vivencia me ajudou muito. Procuro transmitir isso para eles, e têm absorvido bem. Não tivemos dificuldades com o Erik, Rodrigo, Túlio, alguns jogadores que estavam no Sub-20 e foram para o profissional. Agora, só é dar a chance para eles pegarem e trilharem seu caminho.
O que você passa da sua experiência para os jogadores?
Como atleta fui campeão brasileiro, campeão mundial, e trabalhei na Europa, na Ásia, fui cinco anos treinador profissional e dois anos treinador de base e a minha vivencia como atleta e também como treinador, são coisas que me ajudam e auxiliam muito aqui na base para passar experiência aos meninos.